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Nesta antologia literária comentada, Maria Ema Tarracha Ferreira conduz-nos pela riqueza da Época Clássica portuguesa, através das vozes de Gil Vicente e Bernardim Ribeiro, dois pilares da nossa literatura quinhentista.
Entre o riso moralista das farsas vicentinas e a melancolia poética de Menina e Moça, o leitor percorre os alicerces do teatro e da prosa renascentista, guiado por análises lúcidas e comentários esclarecedores.
Mais do que um compêndio escolar, é um convite à redescoberta da alma literária do século XVI, num diálogo entre fé, sátira, amor e saudade.
Autora: Maria Ema Tarracha Ferreira
Editora: Ulisseia
Ano de Publicação: 1987
3ª Edição
Capa Mole
327 Páginas
Índice:
ÉPOCA CLÁSSICA
1.º Período – Classicismo e Maneirismo
Âmbito cronológico - 5
Século XVI – Escola Quinhentista ou Italiana - 6
Renascimento (ou Renascença) - 7
Humanismo - 9
Classicismo - 11
Maneirismo - 12
O Renascimento em Portugal - 14
PRIMEIRA FASE – Escritores de transição ou pré-clássicos
GIL VICENTE
Criação do Teatro Português – Aproveitamento e adaptação original de elementos dramáticos tradicionais - 18
Visão antitética do mundo – Valorização dramática do elemento sagrado e profano – Da alegoria moral e religiosa à farsa de folgar - 23
Expressão satírico-dramática da sociedade portuguesa: os tipos sociais - 25
A crítica social – aos costumes, às classes e às instituições – através do realismo satírico, da ficção alegórica e do simbolismo religioso - 25
Influência directa da écloga de Juan del Encina: génese do auto pastoril vicentino - 27
Auto da Visitação ou Monólogo do Vaqueiro - 27
Alegoria dramática satírico-moral - 34
Alegoria religiosa – Moralidade ou Auto de Moralidade - 35
Auto de Moralidade da Barca do Inferno - 46
Auto da Barca do Purgatório - 65
Auto da Feira - 85
Farsa – Da farsa de costumes à farsa de intriga - 146
Auto da Índia - 146
Quem tem Farelos - 146
Farsa de Inês Pereira - 146
BERNARDIM RIBEIRO
Renovação da tradição lírica peninsular: novos subgéneros literários – Notação do real e análise psicológica subordinada à visão fatalista - 249
A análise da paixão amorosa e a interpretação fatalista da existência integradas num ambiente doméstico e feminino – novela sentimental e feminista - 252
Menina e Moça ou Saudades - 254
I Parte
Capítulo I - 259
Capítulo II - [Em que a donzela vai prosseguindo sua história] - 265
Capítulo III - [Do conto que a dona dá à donzela de sua vinda àquela terra] - 275
Capítulo VII - [Como (...) por aprazer aquele lugar a Lamentor, ordenara fazer ali seu assento] - 281
Capítulo IX - [Do pranto que Aónia fez pela morte de sua irmã Belisa] - 283
Capítulo XV - [De como Binmarder soube de um servidor de Lamentor como ordenava fazer ali uns paços, e do que mais lhe aconteceu com a sombra que lhe apareceu] - 288
Capítulo XVII - [De como Binmarder assentou vivenda com o maioral do gado] - 293
Capítulo XIX - [De como conta a Ama à Senhora Aónia o que vira fazer ao pastor] - 296
Capítulo XXI - [De que maneira Binmarder se viu com Aónia] - 297
Capítulo XXIII - [Do singular conselho que deu a Ama à Senhora Aónia pelo que suspeitou de seus amores] - 298
Capítulo XXIV - [Em que conta o mais que a Ama passou com a Senhora Aónia acerca de Binmarder] - 299
Referência Interna: A1