Estado do Livro: Ligeira marca no canto inferior direito da capa
Manuel Alegre regressa às luzes e sombras da sua infância, numa vila chamada Alma — território mítico onde tradição e subversão, inocência e arrojo, convivem como personagens de um mesmo conto.
É desse chão primeiro que brotam os cheiros, as vozes, os encantos e as inquietações que moldam a vida inteira. Porque nenhuma flecha encontra o seu destino sem o arco que a lançou.
Pela voz desassombrada do autor, ouvimos o rumor de um Portugal dividido entre República e Monarquia, visto pelos olhos atentos de uma criança que já pressentia o peso e a beleza do mundo.
“Alma” é um testemunho pessoal que se transforma também em documento histórico — memória viva de um passado recente que muitos deixaram cair no silêncio.